sábado, 22 de maio de 2021

 

[Alejandra Pizarnik]

Porque ontem, já na cama, a navegar o cansaço entre cá e lá, o xilre trouxe-me da prateleira a visita desta Alejandra. Não resisti. Hoje continuo a folhear Pizarnik, como direito a esses pequenos prazeres que não têm tamanho nos dias, nesses pequenos nadas que me devolvem, me relembram o que ainda sou, quase já sem saber. Ou sem querer saber.
... tão longe o que sou, tão perto o que já fui, mendiga-me a voz ao som de Pizarnik...

2 comentários:

  1. Boa escolha. Com a poesia podemos aprender a falar sozinhos.

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    1. hummm... acho que não se aprende a falar sozinho, como talvez não se aprenda a gostar de poesia, é qualquer coisa que nos acontece sem sabermos como. Talvez sempre lá estivesse, mas nunca tivéssemos dado conta :) é uma falha de fabrico se calhar...

      Bem vindo, brancas nuvens :)

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