segunda-feira, 2 de novembro de 2020

 Sento-me cá fora, a ouvir pingar aqui e ali, sem frio nenhum, a tentar acalmar o que me parece queimar por dentro. Acendo um cigarro e penso no sono que vou ter de manhã, para ver se o chamo para perto. Mas o sono é a calmaria da água, não se dá com o fogo. Amanhã será um dia daqueles, com mais guerra do que eu gostaria e que me cansa antes de começar. Não sei por que raio aceitei tudo isto. Mas se o meu medo era eu não chegar, não ser suficiente, agora o medo é de não saber descer ao nível e descobrir não haver forma de resolver doutro modo. Afinal a competência mais precisa é aquela que não quero ter, nem estou disposta a ter. E na verdade nada disto é muito importante... Bonito.

3 comentários:

  1. Olá Vi, as indecisões são f** não são?:)

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    1. São, tens razão. Mas aqui não eram indecisões, era estar moída, ansiosa e angustiada, por coisas que eu sei que não são muito importantes... que não definem a tua felicidade ou infelicidade, que estão longe de ser essenciais... e ainda assim não conseguir não me sentir como me sentia... eu diria antes, paradoxos :)

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