sábado, 14 de novembro de 2020

 
O teu nome ainda me enrola a língua
Ainda se embrulha na minha pele
Ainda me baralha o sono com sonhos
Ainda faz soar músicas  
nas músicas que já não oiço
Ainda me cai com este semáforo
que me arranca ao tempo 
que já não sou
E caio em mim, sem ti
Como sempre
é tarde
Não há outro nome


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