domingo, 12 de abril de 2020

Sento-me à varanda para apanhar os últimos raios de sol, trago livro e cigarros. Poiso-o quando vou para o abrir, há música no ar. Um saxofone enche o ar com a sua voz solitária, que acompanha todos os que estejam a apanhar os últimos suspiros desta luz quente. Pássaros anónimos juntam-se a ele, e não estragam. Todos solitários, e solidão, agora, nenhuma. Só música, sol e um livro fechado em cima da mesa, a aplaudir este fim de dia. Sabe-me bem, decerto não só a mim.
Chegam as nuvens, espanta-se o sol e a música esconde-se. Não se sabe até quando.
Há demasiadas nuvens na vida dum dia de sol incerto, mas enquanto o sol nos souber bem, aproveitá-lo é certinho... :)

Boa Páscoa.

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