domingo, 15 de abril de 2018

Se para mim houvesse - que na verdade, para mim, não há - um dia do beijo, seria hoje. Ainda seria hoje. Não sei por quanto tempo ainda seria hoje. Talvez pouco. Talvez até por isso hoje me lembrei disso. Daquele corredor, daquela parede, de tudo te ter caído das mãos, ou tudo teres atirado ao chão porque as tuas mãos precisaram das minhas costas, da minha cintura, de me agarrar de te agarrares e largar tudo. De depois daquele fim de dia tudo ter mudado e tudo ter ficado na mesma. Até hoje. Até quando?

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