[foto de Chema Madoz]
O presente é um tempo que te derrete nas mãos.
Escapa-te por entre os dedos se não sabes o que fazer com ele,
o que queres que se torne. O presente que queres no futuro,
depende do tempo que agarras agora. E como.
O presente é o único tempo.
O tempo é o verdadeiro presente.
Dois reparos:
ResponderEliminarSe calhar ficavam bem pontos de interrogação no poema,
Segundo:
O presente não é o único tempo. Ainda bem para a humanidade que não :)
Dois reparos: nem todo o texto de frases curtas é poema; o presente é o único tempo, o resto foi tempo ou será tempo.
EliminarDois reparos:
ResponderEliminarPara mim tudo é ooesia. Prova disso? Qualwuer (longa) ideia de saramago.
O presente é o tempo que temos, mas sera que ele existia sem o que foram os varios passados, e sem ser uma ponte para o futuro?
Eu tenho pra mim que nao.
Pode haver poesia em tudo, mas nem tudo é poesia... mas a poesia não se prova.
EliminarIndependentemente do que trouxe o agora e para onde nos pode levar, a única coisa que existe é o agora, só o agora se vive. O passado já foi vivido e o futuro pode nem sequer chegar a ser vivido.
Não contesto o que dizes porque vais deixar me sem resposta como me fizeste da outra vez:) mas continuo com a minha. É contraditório dizer que nem tudo é poesia, quando se admite que a poesia está em tudo.
EliminarA noção de tempo começou com o big bang. O tempo é, mas também foi e será. Nada do que existe, existe sem um passado, e sem uma perspetiva de um futuro, mesmo que indefinido.
Filosofia de domingo à noite :)
Não é contraditório na medida em que disse que PODE haver poesia em tudo. Muitas das vezes a poesia está no olhar e não no objecto, logo, nem tudo é poesia. Mas o que de certeza não é poesia é escalpelizar quase cientificamente frases que têm sentidos que não são literais quanto mais unilaterais - o que pensava quando escrevi este post é que só o agora é tempo que podemos viver, logo, nessa medida, só esse existe para nós, agora. O resto são análises e conjecturas, planos ou objectivos.
EliminarE pronto. Lá vou eu ficar sem resposta novamente:-) Se a poesia está no olhar, e o olhar é subjetivo, como é que não há poesia em tudo? Pelo menos em tudo, visto por quem gosta de poesia, e analisa o real sob o real olhar poético. E o próprio conceito de poesia, seja ele qual for porque é capaz de ser das coisas mais subjetivas possíveis, obriga a que pensemos o tempo como uma construção. Nunca poderemos dizer que existe só o agora. Porque, e friso, para existir o agora, tem que ter existido o antes, para que as pessoas almejem o depois. Confuso? Sim. Mas eu nunca disse que não era uma pessoa confusa:-)
EliminarA única coisa confusa é dizeres que ficas sem resposta, mas responderes sempre... de resto não. Não é confuso o que dizes, e percebi à primeira. Não é por dizer o mesmo com outras palavras que percebo melhor, o argumento é o mesmo e não me vou repetir, se o que digo não se entende, talvez não seja para entender ou eu não me saiba fazer entender... eu não escrevo sobre definições de tempo, mas como o sinto e entendo a cada momento.
EliminarQuanto à poesia, há coisas para mim, através do meu olhar, dificilmente poderiam ter, ou ser, poesia, como a maldade, a crueldade, a humilhação, por exemplo, entre outras coisas que me repugnam. Há objectos de análise, alvos de olhar, que eu não consigo ver como poesia, não quer dizer que outro alguém não o possa ver.
Estamos todos presos no presente...o presente não é perpétuo mas existe, o futuro ainda não aconteceu.
ResponderEliminarBoa semana Vi, a temperatura presente por aqui baixou bastante fonix:DD
... o presente é o único tempo que existe e está sempre a morrer e a nascer, a cada segundo, a cada inspiração e expiração. A vida é só uma sucessão de agoras :)
EliminarBoa semana, Legionário, aqui choveu quase todo o dia, mas não estragou o dia :))
Amei cada frase e o seu todo (sem pontos de interrogação ;) )
ResponderEliminar;)) Obrigada, Somniare
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