sexta-feira, 15 de dezembro de 2017



[foto @harisnukem]

Amar-te dá-me asas cinzeladas de infinito. 
Encaixotas-me o céu num ínfimo finito respirável, 
que abres só quando se esgotam das tuas mãos todos os tons de azul.
Um dia faço da minha boca noite cerrada,
fecho o infinito por dentro.

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