terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O primeiro post na maquineta nova. Aqui escreve-se com mais largueza que no telefone, mas é menos tu cá-tu lá. Este post costumeiro da noite, o último que despede o dia, e que não tem acontecido tanto ultimamente, acontece sempre com pouca luz, com o silêncio a bordar a escuridão com palavras por dizer. As palavras mais trancadas navegam-nos melhor na escuridão, soltam-nos a alma e encurtam a rédea da razão.  Estava aqui sentada no sofá, com o silêncio ao colo e a pensar que certas palavras, certas memórias, certos incertos desejos, combinam melhor com a distância a acabar no telefone pequeno que a mão segura perto... dizem o silêncio mais dentro, calando-o. 

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Mais íntimo é sempre mais perto :) , daquele perto que não se mede em distâncias, só no sentir.
      Beijo, JI

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  2. De vez em quando há distâncias mais íntimas do que o perto :)

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