Tenho a alma a viver há muito no silêncio
- vários silêncios, como tons de azul sem céu -,
sem nunca se silenciar.
Há alturas em que peço
- que grito dentro sem esgaçar o silêncio de fora que me rasga -,
que se cale, que não a oiça,
que me deixe ser sem saber, sem querer.
Ser só como o azul do céu.
Será o silêncio da alma,
paz ou morte?
a meu ver, é no silêncio que a alma se encontra com o corpo :)
ResponderEliminarbeijo, Olvido
Olá Vi!
ResponderEliminarQue bela foto, que olhos tão expressivos! Assim de repente fez-me lembrar um quadro de Vermeer
Não sei não...a alma retém silêncios que podem até ser dilacerantes de paixão escondida e velada. Assim como no fundo escuro e misterioso dum retrato como esse da menina com brinco de pérola.
Nanda
quanto ao poema...sem palavras...quanto ao silêncio,às vezes diz tanto, fala tanto, grita tanto!
ResponderEliminarBoa noite Olvido
ana,
ResponderEliminarTambém acho que só nos encontramos no silêncio, mas as vezes gostava que a alma também se calasse, desse sossego. O silêncio apaga-nos o mundo à volta, mas se por dentro a alma não se cala não se encontra paz... ou eu ando assim.
Beijo :)
Nanda,
ResponderEliminarSim a foto é forte, o olhar fala no silêncio, tem alma que grita. Como a paixão, quando existe grita, nem que seja num olhar, num agarrar, num beijo que se deixa ficar. :))
Beijo.
O silêncio deve ser a arte de tudo caber em nada. Verdade, mentira, o que é, o que podia ser, o que nunca foi dito e tudo o que não valia a pena dizer... o silêncio é sempre um abismo entre duas margens que não se tocam.
ResponderEliminarBoa noite, Sol
Não há nada melhor para uma alma do que tornar menos triste outra alma;)
ResponderEliminarBom dia, Vi:))
Essa é, para mim, uma grande verdade. Touché!!
ResponderEliminarBoa tarde, Legionário :))