quinta-feira, 2 de novembro de 2017


... é um tudo que não chega a ser nada.
Como ter a melhor biblioteca do mundo e não saber ler. Como ter a melhor vista sobre a cidade e ser cego. Como ter a melhor e mais bonita casa e não ter com quem viver.
É como guardar dentro o amor mais bonito e, ao mesmo tempo, sentir-se vazio.
É como ser amado e não sentir.
É um tremendo desperdício monumental.
É um quase que não chega a deixar de o ser. 

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