"Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!"
Não, não sou moça de arrependimentos. Tenho muita dificuldade em olhar para trás e identificar algo de que me arrependa. Não costumo fazer nada importante assim tão irreflectido, por puro impulso, por isso tudo o que fiz sei porque o fiz, e sei exactamente qual a razão que me levou a fazê-lo, mesmo aquelas coisas em que terei chegado à conclusão estarem erradas, mas essa conclusão é posterior, é estando depois em posse de mais informações, que não tinha quando decidi, quando fiz o que fiz a cada momento. Por isso não há como me arrepender, não há como criticar as minhas decisões à luz do momento em que foram tomadas, ou melhor, eu não as critico, certamente haverá muito quem critique e fizesse diferente de mim, mas eu, eu fazendo o meu balanço, não me arrependo; e a única crítica que geralmente me faço é de acreditar demasiado nas pessoas e de me dar inteira quando me entrego a alguma coisa - sem me proteger, como me dizia alguém há dias.
Não me arrependo. As coisas mais estúpidas que fiz na vida foi por amar e acreditar que se pode amar sem razão, sem esperar troco contado ou por contar - até sem esperança. Dar, porque nada mais nos faz sentido senão sentir, sentir mesmo sem rótulos, sem querer, ou sem ter por onde fazer caminho que nos leve a algum lado. Amar só por poder amar, poder entregar o amor imenso que nos cresce por dentro quando olhamos alguém. Sentir só, e acreditar que também sentem, e isso ser a única coisa que faz sentido, e a única de que não é possível alguém se arrepender. Ou pelo menos eu. Por muito que tudo para trás tenha doído, por tudo o que terá sido, e ficado, incompreendido. Por muito que tenha matado em mim tanta coisa e tornado amores possíveis em impossíveis por insuficiências várias. Ainda assim, fui sempre eu, disso não há como me arrepender. O que sobrou fui também eu - este eu. Desfeito, refeito, demasiado imperfeito. Mas eu. Para o bem e para o mal. Da próxima vez serei eu também, mas espero que desta vez para o bem...
Bom dia Princesa!
ResponderEliminarEdita lá a gralha involuntária em que escreves {As coisas mias estúpidas que fiz...}
Ou então não corrijas nada, já que não és menina de arrependimentos... nem de segundas leituras (daquilo que escreve)
:)))))))
Beijo fofo Vi
Oh Vânia... essa disposição será jetlag permanente?
ResponderEliminarDisposição para auxiliar quem merece a minha consideração? Evidentemente permanente :)
ResponderEliminar... se trata com o tom e conteúdo dos comentários que aqui tem deixado quem lhe merece consideração, nem quero pensar no bem que faz a quem não a merece ;)
ResponderEliminarA sério? Ficas indignada mesmo quando te ajudam? Acho que quem sofre de jetlag és mesmo tu ;)
ResponderEliminarNão percebo porque és tão agreste comigo, até porque apenas brinco contigo (quanto muito!). Serás assim uma pessoa tão amargurada?
Adiante, sempre alteraste a gralha que te apontei. Quem é amiga, quem é?
Afinal és mulher de arrependimentos ;)
Vânia, se não me engano os seus comentários começaram no início deste mês, e devo dizer que o primeiro que fez foi tudo menos em tom de brincadeira, se quiser vá rele-lo. Tom este que continuou nos seguintes, como aliás eu digo num deles, que de facto o tom azedo do primeiro não era impressão, confirmava-se. A partir daí será difícil alegar que "quanto muito é brincadeira", ainda que esteja arrependida de tais figurinhas e agora queira emendar a mão... Desde sempre tenho comentários no blog e nunca, neste blog pelo menos, tinha recebido mensagens com esse tom - o problema não é meu, é seu. Ainda que me pareça que é só comigo, já me cruzei com um ou dois comentários seus em blogs que sigo, e de facto os comentários não são comparáveis... inclusivamente em blogs onde pôs comentários agradáveis depois de gozar com expressões da autora em comentários aqui... mas a hipocrisia é moeda vigente hoje em dia e a Vânia lá saberá da sua vida. Da minha sei eu, e se não gosta do que aqui lê, bom, como já li hoje, e bem: muito directamente "a porta é serventia da casa" é usá-la. Agora não venha dizer que a amargurada sou eu, porque a ser eu teria a mesma reacção com outros comentadores, e tal nunca acontecei, porque nenhum se dirigiu a mim da forma que a Vânia o fez. E lamento, não acho que as pessoas mudem e não gosto de pessoas que se desviam do seu caminho para tentar fazer, ou dizer, mal gratuitamente, sem qualquer razão. Cheguei a dizer que se tinha alguma questão pessoal comigo, por alguma razão que eu desconhecesse, o dissesse por Mail, não o fez, preferiu continuar o mesmo tipo de comentários. Por isso não espere de mim que a trate como trato a quem sempre mostrou, esses sim, consideração e respeito por mim, ou pelo que aqui escrevo. Gostassem ou não. O que as pessoas fazem, e até o que as vezes não fazem, demonstra o seu carácter. O seu mostrou-se logo de início, claramente confirmado ao longo dos comentários que vai deixando.
ResponderEliminarDe resto, sim corrigi. E não não sou de arrependimentos, que a haver resultam da consciência de decisões mal tomadas. Uma gralha, como diz é involuntária, logo não é alvo de decisão, logo não é passível de arrependimento. Simples e lógico.
Olvido, devemos dar tudo de nós, para que não haja mesmo arrependimentos. O problema está em não conseguir perceber, ver a tempo, quando os outros não se dão por inteiro também (querem mas não conseguem ou são tomadores e não dadores). Desejo muito que ganhes esta lucidez para que mesmo que queiras percorrer o mesmo caminho o faças de olhos bem abertos e consciente do que te darão. ;).
ResponderEliminarCredo Vi!!!!! Ao ver tanta linha ia-me engasgando na granola. Desculpa princesa, mas não vou ler. Até porque deve ser apenas mais um arraial de amargura destilado com uma bela dose de ódio e irritação tua. Estás mesmo a precisar de um divã, para te ajudar no desapego. Não conhecendo uma boa referência para te auxiliar, sopro-te um beijinho e um co-coração dos bons. Além do meu perene sorriso :)))
ResponderEliminarA temperatura anda alta por aqui...
ResponderEliminarEu só me arrependo do que ainda não fiz:)))
Bom dia, Vi;)
Anouk,
ResponderEliminarEu nem sequer acho que devemos dar tudo de nós, não é racional, e é demasiado arriscado. A única vantagem é mesmo essa, não nos deixa aqueles "e se" pendentes. Sabemos que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, de acordo com aquilo que somos e pensamos.
Curiosamente sempre me apontaram uma lucidez férrea, e penso não ser esse o problema. O problema é talvez essa classificação de dadores e de tomadores. Já ouvi de várias fontes que sim, sou da primeira espécie. Isto faz com que me sinta feliz em dar, no acto de me dar, de ser apenas eu e isso provocar felicidade no outro. Quando se é assim basta que o que dás, e como o fazes, seja valorizado e acarinhado para te sentires bem, feliz. Basta que te façam sentir que amas como gostam de ser amados, para te sentires também amada. É talvez demasiado estranho para conseguir explicar. Mas é tão bom quando amas alguém e te fazem sentir que essa é a melhor maneira de o amarem, que o que és e como te dás, o faz feliz. E isso só por si deixa-me bem, leve...e feliz. Porque essa é talvez a questão: fazeres alguém feliz exactamente como que és. Sem mais nem menos. Sem farsas, manipulações ou joguinhos torpes (Joguinhos sim, mas doutros, divertidos e bons ;)) ).
Por isso, Anouk, acho que o meu problema não é de fácil resolução, vou sempre ter a criaturas que serão em muito recebedoras, o que não é um problema se souberem receber. Há quem desaprenda e então eu simplesmente viro costas. Porque uma coisa é receber, outra é sugar, usar, desvalorizar. E sim, demora às vezes a perceber isso, mas já o fiz, virei costas e deixei tudo para trás. Tudo.
(Há também quem diga que eu tenho um problema grave em receber, que não deixo, não me permito estar do lado recebedor. E sabes, acho que até certa medida quem o diz tem razão, mas temos de deixar estas conversas para estas noites boas de verão ;) )
Vânia... A sério? Assusta-se com umas linhazinhas que se lêem duma penada? Isso é falta de bons hábitos de leitura...
ResponderEliminar... mas claro que está desculpada por dizer que não leu :) afinal ambas sabemos que se tivesse lido (remota hipótese que se põe apenas por mero exercício académico, vá...) não teria como responder com conteúdo, argumentação e razão (o que no seu caso, se acontecesse, seria de facto uma novidade, mas temos de ter esperança na humanidade...). Por outro lado deixa bem esclarecido que afinal não queria esclarecer coisa alguma, aliás nem havia o que esclarecer... apesar do repentino modo de vítima accionado... que poderia até enganar quem começasse a ler agora e não desde 7 ou 8 de Agosto quando fez a sua entrada triunfal, não é?? ;))
Assim sendo, com tal resposta, tudo se esclareceu. Agradecida ;))
Legionário, isto é um calorzinho passageiro... no worries ;))
ResponderEliminar... e arrependimentos? para quê? faz já o que ainda não fizeste e trata-se já do assunto ;))
Bom dia!
Credo! Além de rancorosa és tremendamente ofensiva quando te picam com umas leituras irónicas sobre o que escreves por cá?
ResponderEliminarInspira e expira Vi :)
Posso parecer ofensiva com a genuinidade e frontalidade que uso, mas jamais te desejo mal. Sobre idoneidades de leitura... a sério?! Usas esse recurso pueril para destilar rancor e ódio? A amargura cria rugas Princesa. Não sejas assim com quem te lê, a não ser que te deseje mal.
Beijinho. Eu perdoo-te, pois andas meia alheada existencialmente ;)))
Oh valhamedeus... não há pachorra
ResponderEliminarPasse bem, Vânia (mas passe..)