quinta-feira, 24 de agosto de 2017


[foto @tarasovm]

Às vezes acho que os homens preferem ficar com criaturas que precisam deles para mudar lâmpadas do que simplesmente para conseguirem ser mais felizes. É mais fácil saber quando a lâmpada está fundida e é preciso mudar, do que manter acesa (sem se saber como) a felicidade no olhar de alguém.

7 comentários:

  1. Vi, é preciso manter sempre a "chama acesa" isso sim:)

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  2. Chapéus, lâmpadas e felicidades há muitas... Vi ;)))

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  3. Legionário, pois é, o difícil é saber exactamente como, se não conseguimos saber, ou definir, o que a acende, o que a mantém, por isso quando de repente a percebemos esmorecer nos olhos do outro a sensação é de não saber como reverter isso... é mais fácil e seguro mudar lâmpadas ;) ... mas realmente nunca ninguém disse que a felicidade, ou o amor, é para os covardes...

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  4. Vi, não há nada mais gratificante do que o afecto correspondido, nada mais perfeito do que a reciprocidade de gostos e a troca de atenções, logicamente não pode haver comodismo das duas partes envolvidas.

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  5. Sim, concordo Legionário, não se pode deixar o conformismo instalar-se, mas será que o tempo so por si não muda quase imperceptivelmente as coisas e quando percebemos já não somos olhados da mesma forma, sem saber o que mudou e o que mudar para se recuperar o que havia? E é nessa impotência, nessa incerteza, que reside o risco, era o que queria dizer.

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  6. Concordo tanto, mas tanto consigo!
    ~CC~

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  7. CCF, mas mudar lâmpadas para alguém a vida toda fará alguém crescer, ou experimentar felicidade? De parte a parte? Evitar a tanto custo a infelicidade não será afinal condenarem-se fatalmente a ela? É uma opção que não entendo, ainda que me pareça que é o que tantas vezes acontece.

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