Bom conselho, autêntico ouro sobre azul.
Resta conseguir, e saber, como fazer tal proeza a todas as horas, nas horas que as coisas boas nos vêm misturadas nas memórias que acordam sem razão, nas horas que sem querer um sorriso se lembra de voltar a sorrir quando ouve uma música, quando passa naquela curva que tem aquele beijo de berma de estrada a meio duma viagem, quando se ouvem expressões (as vezes silenciosamente, só com a cabeça a brincar connosco), que eram a nossa língua e isso me inquieta e nem deus, qualquer que seja, me vale... Nas horas em que a tristeza aperta, ou a incompreensão rasga horas a fio, ou a noção clara da desconsideração gritante, aí é fácil, aí nada-se nesse azul a braçadas longas e vigorosas. Até nos sentimos renascer. O pior é conseguir sequer molhar o pezinho quando o que foi bom, por artes de memórias e outras magias, nos inunda, nos afoga a razão e nos traz ancorado o coração. Estúpido.
Ou por outras palavras Vi, quando enchemos nossos pensamentos com coisas certas, as erradas não deviam ter espaço para entrar;)
ResponderEliminarSim, Legionário, acho que é isso, sim, não deixar espaço que possa ser invadido...soubera eu como e tudo seria fácil. :)
ResponderEliminarAdoro quando poetas apelam à não romantização... :))))))
ResponderEliminarE ainda dizem que a ironia não se decifra facilmente na linguagem escrita ;)