quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

[foto @kat_in_nyc]
 
Talvez haja uma linguagem por descobrir onde os pensamentos do coração falam, e viajam pelo espaço onde não existe tempo, não existe passagem, não existe movimento. Onde o tempo parado não imobiliza. 
Uma linguagem que só quem sente, fala. Só quem sente falta, sente. 
Uma linguagem feita de silêncios, onde a única coisa que falta é silêncio.

[fiz uma pesquisa no blog para encontrar um post, procurei pela palavra silêncio. há 179 posts neste blog com essa palavra. encontrei o post que estava à procura, contra todas as probabilidades. lembrava-me dele, lembrei-me.]

2 comentários:

  1. E hoje faço minhas estas tuas palavras Vi, escritas por ti em fevereiro de 2018:
    "Cria-se uma linguagem própria inaudível ou incompreensível para quem está de fora, quase como um silêncio, mas no silêncio entre os dois diz-se o que palavra nenhuma saberia dizer ou explicar, são coisas que se vivem e não se explicam, sentem-se ou não e ponto final. E esse sim, é o melhor vocabulário do mundo."

    Um abraço:)

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    1. :) às vezes releio coisas que escrevi e não sei como as escrevi, de onde me saíram, e se não tivesse a certeza que foram estes dedos que as escreveram, até duvidaria... ainda que me lembre exactamente o que sentia quando as escrevi, como se algumas palavras levantassem o manto dos tempos e deixassem a essência das coisas em carne viva. A diferença é que reler as palavras acorda a essência, e apenas a essência.
      Outro para ti :)

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