domingo, 23 de janeiro de 2022


O ioga que não apetecia mas depois me soube bem. Depois o brunch com tudo que tínhamos direito e nos apetecia, com música antes e durante, com cães à volta, a chatearem de não pararem quietos a querer o seu quinhão do que se preparava. Depois o café, com sol e vagareza, sozinha sem estar só. Agora banho e depois talvez sofá, se calhar um tico de trabalho. Não me apetece o amanhã. Ando assim, sem vontade que as semanas comecem, mas quando começam, perco-lhes o fio, tal a velocidade que se embrulha no tempo. Quase não dá para pensar senão no trabalho e no cá e lá atrapalhado em que corremos. Só se pára ao fim do dia, uns parcos trinta ou quarenta minutos para fumar um cigarro antes de rumar a casa, e depois na sexta, aí começamos a ver o tempo, a senti-lo, e a não o querer largar da mão para entrar noutra espiral, que sendo a nossa vida mais parece que no-la rouba… mas por enquanto o sol, e os olhos fechados.

2 comentários:

  1. " Não me apetece o amanhã", quantas vezes penso nessa tua frase Vi;)

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    1. Não é uma boa frase, mas infelizmente bastante frequente… ao domingo…
      Bom resto de semana, Legionário :)

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