- Por que é que o fazes?
Foi a pergunta que há dias me surgiu, enquanto encerrava o dia e deixava os monólogos invadirem o tempo de um cigarro - como agora com a chuva pequenina a molhar os vidros, e o cigarro a queimar-se em fumo. Tal como a pergunta, também a resposta não tardou. Já a sei há muito, e não mudou. A razão não mudou, nada mudou nas coisas que não entendia. Talvez só agora a veja, nítida e plena, como uma resposta real duma conversa verdadeira que nunca existiu. Para me perguntar. Para pensar na pergunta, na resposta, no como, no para quê, na razão... para pensar, só. E enquanto se pensa, o tempo entretém os monólogos, suspende momentos, invade as noites, entorpece-se e paira. Tropeça-se. E não terá outro propósito, mas tem um fim: a resposta.
Tem esse fim, mas não termina nada senão o raciocínio.
As respostas surgem na hora certa, embora precisemos delas antes, o universo assim nos presenteia :) Um beijinho
ResponderEliminarBem verdade. E há respostas que já sabemos antes de assumirmos que as sabemos…
EliminarBeijo para ti :)