Ando outra vez a esticar as noites, ou os dias, ou deixando-me ficar, faço as duas... mas fechar o computador já depois das oito dá nisto, precisar dumas horas para esquecer a cabeça. O dia também. Venho fumar o último cigarro à varanda, está frio e silencioso, poucas estrelas a assistir ao espectáculo da cidade adormecida. E eu já devia fazer parte dessa peça, disfarçada de noite, de olhos fechados e a sonhar o que já não consigo acordada, de olhos abertos. E dizem que depois de se abrir os olhos já ninguém os consegue fechar, mas para os sonhos ficam fechados. É preciso muita coragem (ou estupidez) para se sonhar depois de nos abrirem os olhos.
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