conseguindo mentir às duas.
Se não for arte há-de ser pelo menos coisa de um grande artista...
[Hoje, já não sei porquê dei comigo a pensar isto, enquanto as mãos pensavam outras coisas. Talvez haja sítios na nossa cabeça que as mãos atarefadas não ocupam sempre.
Agora, chegada a casa, aqui parada e a degustar o frio da noite ao som dos carros que passam e das vozes de esplanada, surge-me outra vez. Agora, as mãos quietas, mexem na memória do dia para me relembrar isto. Não sei porquê, é apenas uma constatação, não uma conclusão. Deve ser pela curiosa duplicidade da coisa, dos contrários que não se anulam nem se reforçam... ou porque há que dar reconhecimento aos artistas. Não sei.]
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