... se não festejarmos a vida sem razão alguma,
nunca saberemos festejá-la cheios de razões.
[dou por mim a pensar que talvez o segredo esteja em escolher o que temos,
mais do que ter o que escolheríamos...
mas que há uma parte importante que é também escolher algo por que lutar,
algo que se queira com a força do que vem de dentro, com alma, com a crença numa felicidade por que nos queremos bater.
Às vezes a felicidade também passa por batermo-nos por alguma coisa, por acreditar em algo, por nos arriscarmos, sabendo que podemos perder o que nunca chegámos a ter,
deixando cair sonhos entre as passadas do caminho que vamos trilhando,
mas, sabendo que escolheríamos sempre o que temos, o que não nos falha,
o que nos permite ir semeando sonhos perdidos pelo caminho e levantarmo-nos com a possibilidade de um sorriso, que são as mãos que temos na nossa. Sempre. E os dias que ainda não vivemos, mas são nossos. Ainda.]