Um copo de vinho, o segundo. Um cigarro, o primeiro. As cigarras, várias… e a luz que foge ao longe, enquanto a brisa passa a lamber a pele ainda quente, e aconchega o anoitecer que se entranha. Tudo doce, tudo passageiro. Tudo eu, ou quase.
Não concordo contigo, a doçura não tem de permanecer para sempre, pode até acontecer - acredito nessa possibilidade -, mas não acho que tenha de ser sempre assim. Às vezes nem a recordação permanece doce, mais dificil ainda a doçura ser uma constante no que vivemos dia a a dia, e iremos recordar. Quase tudo é passageiro, e talvez ainda bem (começo a achar isso), quer dizer que teremos sempre muitas oportunidades de começar de novo... e um dia, num acaso aconteça a permanência.
... acho que o meu forte não será a doçura, nem a rapidez de tornar algo temporário... mas devo dizer que nisso já estou muito melhor, tenho aprendido a relativizar muito, e a valorizar o que deve ser valorizado. Assim torna-se mais fácil descartar o que se revela abaixo dos nossos desejos, do que pretendemos para nós.
O que nos é doce nunca pode ser passageiro, pois a doçura permanecerá para sempre.
ResponderEliminarNão concordo contigo, a doçura não tem de permanecer para sempre, pode até acontecer - acredito nessa possibilidade -, mas não acho que tenha de ser sempre assim. Às vezes nem a recordação permanece doce, mais dificil ainda a doçura ser uma constante no que vivemos dia a a dia, e iremos recordar. Quase tudo é passageiro, e talvez ainda bem (começo a achar isso), quer dizer que teremos sempre muitas oportunidades de começar de novo... e um dia, num acaso aconteça a permanência.
EliminarOlá Vi, o que falta para o "quase";)
ResponderEliminar... acho que o meu forte não será a doçura, nem a rapidez de tornar algo temporário... mas devo dizer que nisso já estou muito melhor, tenho aprendido a relativizar muito, e a valorizar o que deve ser valorizado. Assim torna-se mais fácil descartar o que se revela abaixo dos nossos desejos, do que pretendemos para nós.
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