Perguntam-me como estou, estou bem, obrigada.
Não me recomendo, mas isso já não é de hoje... Já estive muito pior e o hábito - ou mesmo a armadura - é uma coisa que se entranha, como um certo orgulho (talvez parvo), uma dignidade de que nunca abri mão, um não correr atrás de quem sugere a porta para eu sair. Para correr atrás não pode haver vontade alguma de deixar alguém para trás, não concebo tal. Só corro atrás de quem não escolhe deixar-me para trás. Já matei muita gente dentro de mim, alguns enquanto respiravam ao meu lado - e quem sabe o que isso é, sabe que é morte que nos mata também, que lentamente nos amputa partes de nós -, mas seguimos caminho que a vida continua a caminhar até quando paramos para tomar fôlego. Eu fico onde tenho de ficar, vou para onde os dias e a vontade me levarem. Onde o meu olhar puder poisar e ver além. E a alma, essa, deixo-a para quem me cuida, e não responde a perguntas de algibeira. Estou bem, obrigada.
"Estou bem, obrigada", e quando assim é, melhor para ti Vi:)
ResponderEliminarnem sempre, Legionário, mas para quem ouve é melhor :)
EliminarEstarei bem obrigado quando deixar tudo para trás porque quero seguir em frente!!!!
ResponderEliminarSeguir em frente não deveria depender de deixar tudo para trás, mas sim, algumas coisas teremos de deixar. Querer deixar tudo é perdermo-nos de nós, e acho que ninguém consegue seguir realmente em frente assim.
EliminarBem vindo a bordo, Neptuno :)