segunda-feira, 29 de agosto de 2022
sábado, 20 de agosto de 2022
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
domingo, 14 de agosto de 2022
:)))
Oh pra mim a fazer coisas como apanhar um entardecer ao ar livre, beber um café fora de horas (para mim depois das cinco já é coisa para dar noitada a contar carneiros, mas vai daí não os vejo há tanto tempo… que arrisco) numa esplanada quase deserta com um sino por perto que me dá conta que as horas se marcam.
Realmente há qualquer coisa de terapêutico para mim no escrever… não era nada disto que tinha pensado dizer quando pus a foto das meninas a chegar das vacina (e sim eu sei que o carro está sujo mas está como está, por isso a foto é o que é, mas não atrapalhou o olhar delas…que é a piada toda da coisa). É que a minha pequenitates vem hoje e as saudades são muitas e as novidades e cusquices serão quase tantas, e amanhã vamos para o nosso Alentejo e era de lá que eu não devia sair. Coser o meu olhar àquele horizonte, o meu coração àquele silêncio tranquilo, e a alma, a alma àquele céu imenso meu deus… E que hoje, hoje vou pegar num livro e nuns óculos de sol e juro que vou lá fora. Juro. Pelo menos até a varanda está confirmadissimo!! :)))
domingo, 7 de agosto de 2022
Cheira-me que este fim de semana vai ser de não pôr o nariz fora de casa. Ontem só atravessei a rua para ir pôr o lixo, hoje nem isso preciso. Uma das coisas que a pandemia mudou em mim foi a necessidade de sair para tomar café ao fim de semana. Era um ritual meu, não importava se fosse às duas da tarde ou às cinco, mas saía de casa para ir a uma esplanada, ou a algum lado, beber um café, ver gente, levar um livro e ler, observar a fauna circundante, trocar sorrisos com desconhecidos, obrigar-me a sair e ver gente. Desde que me separei que assim era. Ao início, com a miúda no carrinho, que passava depois para o colo onde adormecia melhor, aconchegada a cheiro a café. E eu ficava ali, às vezes a ler, outras só a senti-la dormir. Agora já não me cabe no colo, e quando está comigo e se vamos, ela também toma café. Mas vamos menos. Hoje ela não está e não me apetece mexer, sair porta fora, ver gente, nada. Devia ir passear a tracção às quatro e nem isso me puxa, coitada da bicha. Não me apetece. Há fases assim. Outras há em que me esforço por contrariar isto, esta preguiça ou falta de vontade ou o que for, mas esforçar-me para quê? Já não ha esforço suficiente no trabalho a aturar gente doida que não me grama? com a família que temos de lidar e às vezes parece que o verbo é só aturar; nas relações, de todos os tipos, que queremos que dêem certo? E para quê? Continuam a não nos gramar, a família continuará a ser a mesma e as relações independente do esforço mais das vezes não dão nada. Só magoam. Olhamos as mãos vazias e enfiamo-las nos bolsos. Só pensamos... não me chateiem. E deixamo-nos estar da única maneira que não nos sentimos sós: ficando sozinhos, em casa com as nossas coisas, com os cães à volta, que nos ouvem e percebem até o que não dizemos. Tão mais que muita gente, que nem o que dizemos ouve, quanto mais entender...
Cada vez mais comprovo a teoria que me acompanha desde que me conheço, de que na vida, depois de assegurar a nossa sobrevivência e a dos nossos (sobrevivência, não caprichos, vontades, exigências e afins), só devemos fazer o que nos apetece... uma vida de sacrifícios é uma vida que não nos pertence, não é nossa nem para nós. Geralmente os outros também não reconhecem o sacrifício, pelo que não o valorizam ou retribuem de alguma forma. O melhor é fazer o que nos apetece mesmo, e só o que nos apetece. E hoje acho que não me apetece sair de casa.
sábado, 6 de agosto de 2022
dói-me a mão com que escrevo,
dói-me a palavra que ontem disse
e também a que não disse,
dói-me o mundo.
Há dias que são como espaços preparados
para que tudo doa.
Só deus não me dói hoje.
Será porque ele não existe?
Roberto Juarroz
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
Perguntam-me como estou, estou bem, obrigada.