Trocaram-me as voltas, ou as horas,
hoje, para mim fiquei com a manhã. Então fomos vê-la a seis patas por aí,
por aqui, o nosso passeio costumeiro, de que não me canso.
Ela corre atrás de tudo o que mexe, o que foge. Procura e cheira tudo, volta aqui, corre de novo.
Vem ver se aqui contínuo e segue, confiante que da próxima aqui me encontrará. E tem razão, também me faz sempre uma festa quando a encontro, ao chegar a casa, todos os dias.
Eu deito-me na pedra, olho para cima e procuro o que não mexe,
o que fica, o que está. O que estará.
Mas tudo muda. E não tenho o que esperar.
E talvez isso seja uma coisa boa.
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