sábado, 4 de julho de 2020


O rio corre a poucos metros quase o oiço passar. 
Como é que a vida pode passar tão perto e não se alcançar? 
Como é que tanto do que trago dentro não é meu, e não me larga?
Como é que hoje me levantei tão cedo para me trancar aqui dentro o dia todo, a aprender o que já sei, com o rio, quente sob o olhar atento do sol, a passar tão perto... tão perto que quase o oiço passar, melhor que oiço o professor enquanto aqui escrevo o que oiço.

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