sábado, 1 de fevereiro de 2020

Depois de acabar o Siddhartha, começo o fim de semana com Mia Couto, que me dá sempre uma sensação doce de ser, de estar, de ler-me. Livro curtinho, que apetece devorar desde as primeiras páginas.  Pensamentos escritos em sotaques quentes e sonoridades em tons de terra, coisas que se misturam e me soam familiares, ainda que não sejam. Só os pensamentos os reconheço, alguns como se os soubesse já, outros como já os tenha sentido por baixo da pele dos dias, entranhados na minha. Venenos de deus, remédios do diabo - a prescrição de fim de semana para esquecer o resto do mundo, pensando-o. É só uma espécie  de olvido  :)))

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