quarta-feira, 28 de setembro de 2016
(...)
mas já me doem as veias quando te chamo
o coração oxidado enjaulou a vontade de te amar
os dedos largaram profundas ausências sobre o rosto
e os dias são pequenas manchas de cor sem ninguém
(...)
Al Berto
Quando será que a poesia volta à minha vida?
Quando será que a poesia me volta a dar vida?
Quando será que volto a dar vida à poesia?
Quando será que a minha vida volta em poesia?
Ler não é viver, e a poesia vive-se, respira-se, sente-se por dentro do verso, como sinto estes, assim tão rasgados nos dias que apodrecem e me devolvem uma dor que quero espantar, que não quero viver, mas vivo, dentro e fora dos versos. O inverso da poesia ainda é verso e ainda é poesia. Quero outra poesia, outra vida. Passo a vida a ler de tanta coisa que queria viver, ou que ainda não esqueci que vivi, ou que já não espero viver e prefiro esperar esquecer, mas a poesia acorda o que nunca adormece, o verso que a língua prende num beijo que ficou por dar, mas entregue em todos os gestos e em todos os olhares que falaram o que nunca se pronunciou, e que nunca será ouvido. Jamais.
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ResponderEliminarOlá, querida Vi!
Sabes, a poesia está latente em cada palavra tua, embora de momento talvez estejas a passar uma fase difícil e por isso não te apercebas.
Só espero é que esse "jamais" seja drama de pouca dura.
Vou partir amanhã de férias, mas como não posso estar sem te ler- vês o quanto és importante?- vou ter intenet para poder estar em dia com o que escreves
:)))
Beijinho grande
Nanda
Olá Nanda!
ResponderEliminarBoas férias, miúda! Espero que passes uns bons dias e ainda melhor aproveitados ;)
Não tenho escrito, mas tenho umas coisas guardadas se calhar logo ainda piblico...
Beijo
Vi
Olá miuda, bom dia:)
ResponderEliminarObrigada! Vão ser quatro semanas inteirinhas e vão ser aproveitados ao máximo sim.
Beijos
Nanda
Olá..
ResponderEliminarEu também acho que vou fazer um retiro por uns dias ;)
Aproveita bem... quatro semanas que bom!!
beijos
Vi