Dia de andar de um lado para o outro a despachar algumas coisas que precisavam ser feitas. Pelo meio um café com o meu pai e a minha filha. Depois o final do dia, as voltas na cidade, o trânsito que leva as pessoas onde precisam chegar, e eu sem querer chegar a lado nenhum. Depois parar, ver a luz desaparecer no horizonte, olhar as mesmas árvores a despedirem-se mais uma vez das folhas que deixaram de ser novas, fumar um cigarro e deixar-me ficar. Um carro que pára ao meu lado, depois outro que deixa livre o vazio ao lado da janela. Quando não sabemos onde queremos ir, onde devemos chegar, deixamo-nos ficar no tempo que corre e chega, sem sabermos. E nunca chega.
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