sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Sexta feira.... finalmente!!!!....
Estou muito precisada de fim de semana ... e de fazer um daqueles meus retiros, exilar-me de tudo,aninhar-me em silêncios e desfiar o tempo em monólogos mudos, em descansos bem temperados... já não posso aguentar muito mais tempo desta vida estupida e duma rapidez que flagela o tempo de vida... tenho de me pirar daqui, tenho tenho, 
não sei é como ou quando será...o feriado fez-me mal, só pode :))

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Eheh
Coitado do moço, se fosse Carnaval não piorava muito ;))
Antídoto de dias pardos: posts parvos, claro  :DDD
[uma manta, um filme e um livro, com os cães aninhados aos pés, e ainda uma soneca bem estirada nos entretantos, também são muito indicados como 
terapia complementar à previamente indicada ;)).  ]
Com os anos, ou com a idade - que nem sempre coincidem -, vai-se apreciando cada vez mais a noite por dentro, em vez de por fora. E não é que passem mais lentamente, não, mas ficam mais tempo. Também  por dentro, onde se fazem, no fundo.
Acabo a noite s fumar um cigarro de janela aberta no escritório que era duma pessoa que há muito não mora cá, há anos que só o escritório ainda aqui habita. Não sei porquê. Penso há algum tempo fazê-lo uma espécie de pequena biblioteca com uma chaise-longue em frente à janela, um candeeiro de pé catita, umas colunas de som discretas e uma pequenina mesinha, sem mais. O resto que seja chão. Mas ainda não o fiz, e por isso o escritório, desabitado, e que já não é escritório, ainda não é outra coisa. Às vezes é preciso que algo tome o lugar daquilo que deixou de existir, para que algo volte a existir. E não seja um lugar mas um sítio com alma, outra vez.
Hoje, e pela primeira vez desde que vim viver para aqui, fumo um cigarro, o último do dia, a esta janela... talvez a alma comece a seduzir o espaço, ou a ser seduzida. Algo mudou. Até a noite. Ou eu. E no entanto nunca fui diferente.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Boémios.... dão muita música... 
com um dedo, ou dois, de malandrice :DD
Bom dia!

domingo, 23 de fevereiro de 2020

[Harper Lee, in Não matem a cotovia]

Li o livro em dois fins de semana. Fiquei curiosa acerca do filme, fui procurar na net, encontrei, vi-o e desiludiu, há tantas coisas no livro eliminadas no filme... empobreceu tanto tudo. Gostei muito do livro, daí te-lo lido em tão pouco tempo. Prende-nos a história, e o ter muito sobre que pensar, principalmente sobre o decurso do tempo, sobre aquela época, sobre o carácter e as alturas da história em que o carácter é um fardo que apenas alguns assumem sem escamotear. Coisas para se aprender e reflectir... e se fosse eu? Como pensaria (n)aqueles tempos? Penso tanto nisso sobre tantas coisas e épocas... e gostava de ter mais certezas sobre o não abdicar de ir contra a corrente, pensar pela própria cabeça e confiar nela. E como pensaria a minha cabeça nestas alturas sobre tanta coisa? Gostava de ter mais certezas, de me tranquilizar mais, acerca de mim. Mas tenho sempre perguntas, até sobre mim, sobre o que sou e quanto o sou. O que não duvidei foi que esta (que aqui deixei em cima) era uma grande frase. Coragem; para mim coragem é não haver certezas, haver medo e ainda assim enfrentar, seguir em frente apesar de tudo isso por sentirmos que é o certo. Esta definição é mais contundente, ainda mais pesada e definidora de carácter: é estar vencido antes de começar, ainda assim começar e ir até ao fim. Aliás como faz Atticus em relação ao julgamento do negro inocente. Percebemos depois que ele sempre soube que perderia, como outros no processo de decisão envolto na história. É uma história sobre as pessoas que têm convicções e carregam, aos poucos e na sua medida (im)possível, as mudanças do mundo às costas.
[Manuel Halpern, via @opoemaensinaacair]

Bem apropriado para a manhã seguinte ao sábado de carnaval... há quem só queira carnaval, e nada contra, mas há quem queira um ano inteiro e muitas manhãs de domingo com o sol do lado de fora da janela e da cama, mas o calor todo dentro dos lençóis, ainda lavado em preguiça boa
e doçura que não descola da pele.

[... já começaram a ouvir o podcast do poema ensina a cair? a conversa com a Eunice Munoz é uma delícia... ou eu achei... ]

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

[Rui Caeiro, via @opoemaensinaacair]

... pensa, mas conseguirás pensar sem palavras?
... um corpo despido de palavras não falará também, e talvez mais?
...não haverá paz sem palavras apenas depois das necessárias terem sido compreendidas?
Mesmo que não ditas, num corpo despido.
Agora dorme.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

[foto @kate.simple.life]

O que eu precisava, ou melhor dizendo, o que eu queria (que raramente coincidirão...) esta simplicidade, este minimalismo elevado ao essencial: a serena nitidez dos objectos, a clareza distinta dos contornos, a pureza das linhas em cores tranquilas: beleza à nossa volta e algo que nos aconchegue a alma servido em chávena. Hoje mais chá que café, com mel, e muita vontadinha de ir para casa dormir... tenho isso, uma bela constipação de nariz vermelho, uma grande dor de garganta, muita preguiça e pouca paciência... alguém quer alguma das coisas? Eu sou boa moça, eu dou. Não vendo nem troco, dou, oferto, despacho já sem regatear preço, é levarem. Aproveitem que estou muito generosa hoje... alguém?? Hum??? :)))
Bom dia!!

sábado, 15 de fevereiro de 2020

[imagem @diego_cusano]

Se for para fazer como a avestruz, que seja com café :))
Porque a vida é o que acontece quando saboreamos um café, o que observamos nos nossos silêncios e nas palavras dos outros, é a singeleza dum café  e os entretantos até ao próximo. Como uma conversa que não o é. É o que vamos saboreando, o que nos faz parar, o que nos faz sorrir sem  aparências, é o que queremos e o que queremos dispensar, esquecer, afogar no fundo de qualquer chávena, copo, ou horas de trabalho. 

Bom café, ou o que for que cada um tenha por ritual ;)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020


"Toco a tua boca.
Com um dedo, toco a borda da tua boca, desenhando-a como se saísse da minha mão, como se a tua boca se entreabrisse pela primeira vez, e basta-me fechar os olhos para tudo desfazer e começar de novo, faço nascer outra vez a boca que desejo, a boca que a minha mão define e desenha na tua cara, uma boca escolhida entre todas as bocas, escolhida por mim com soberana liberdade para desenhá-la com a minha mão na tua cara e que, por um acaso que não procuro compreender, coincide exactamente com a tua boca, que sorri por baixo da que a minha mão te desenha.(...) Então as minhas mãos tentam fundir-se no teu cabelo, acariciar lentamente as profundezas do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de uma fragrância obscura. E se nos mordemos a dor é doce, e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo do fôlego, essa morte instantânea é bela. E há apenas uma saliva e apenas um sabor a fruta madura, e eu sinto-te tremer em mim como a lua na água."

Julio Cortazar, in Rayuela


[sim, há coisas que se pudéssemos imaginar antes de as sabermos as imaginaríamos exactamente como viriam a ser. Ou assim achamos. Como tentar imaginar a perfeição. Tentar agora imaginar a perfeição é reproduzir com retoques o melhor de tudo o que se conhece. Quando a vida nos surpreende a imaginação explode, conquista territórios desconhecidos que não sabíamos existir, e todo um novo mundo se abre. Novas imaginações, perfeições mais perfeitas. Novos limites e novas dimensões de felicidade. E novas dimensões de infelicidade, por perdê-las, por desperdiçá-las, o que for. Aquilo que não se conhece é aquilo que não se é, mas aquilo que passamos a conhecer passa a ser parte do que somos, e de como descodificamos a loucura do mundo. Renegar isso não é não andar para a frente é andar para trás. Nada volta ao que era. Passamos a ser pessoas diferentes quando os nossos limites de imaginação, felicidade e infelicidade se movem. O mundo altera-se, nunca mais o vemos da mesma forma mesmo que nada tenha mudado, a essência alterou-se, a essência do nosso olhar sobre as coisas. E as coisas não são coisas são a maneira como as vemos. Um parafuso pode ser um deus (esta é de outra passagem do livro, mas estou preguiçosa), tudo depende do que vemos. E eu pergunto-me vezes sem conta o que verão quando me olham? ]

(porque me cruzei com este texto e o reconheci, fui ler o que tinha escrito sobre ele há alguns anos atrás. Não acabei o livro - Rayuela-, já não sei porquê, talvez porque seja dos que se mastiga devagar  e precisa de tempo, mas de que nos fica muita coisa.  lembro-me de onde estava quando li esta parte: num dos meus exílios passados num alpendre com vistas, em que choveu grande parte do tempo, em que fiz um amigo de quatro patas enquanto, debaixo de mantas, lia e escrevia, em que o tempo não me parecia parecia passar-me nas entrelinhas. Lembro-me que cheguei num dia de incrível temporal e cheias. A primeira noite foi passada à luz das velas, por falta de luz mesmo :)...  hoje, este texto, esta descrição parece-me um bom hino, um bom presságio, um farol no caminho por navegar. UM cominho navegável. Um sorriso por sorrir que já desponta. Hoje que me lembrei que, há muitos anos neste dia, comecei a namorar com aquele que foi a minha primeira grande paixão. Roubou-me um beijo neste dia, a meio dumas escadas, sem aviso. a carteira que eu trazia ao ombro caiu (hoje apercebi-me de coincidências giras ao lembrar esta cena, beijos roubados e coisas a cair ao chão, ri-me sozinha) e a seguir caiu uma chuvada de que nos abrigámos na entrada dum prédio qualquer a caminho dum café. Nunca mais teve de me roubar nenhum beijo. Levei anos a curar as feridas dessa paixão, que anos depois se tornou uma amizade diferente, boa, gira, conversas em que falámos e ríamos, que eu mantinha com as distâncias seguras de quem não possui antídotos para certas pessoas... perdi-o numa curva que ele não fez, duma estrada qualquer. Lembrei-me hoje. E tenho saudades dele, e da paixão. E de se me destrancar tudo quando sou roubada do que descubro querer dar.)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

[imagem @_baccc]

Vês-me por trás das linhas?
Ouves-me as entrelinhas?
Sentes a textura da minha respiração?
Sabes-me os contornos?
Desenham-me as tuas mãos
nos teus sonhos?
Consegues desenhar?
E sonhar?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

[foto @kyoung_u3u]

Do “sempre ligado” em que se sente alguma ligação. 
Assim. 
O pequeno-almoço com paisagem, mesmo que riscada... 
...trincar a fome e dar de comer ao olhar.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

[foto @peterwyss]

Ele pode comparar-te
com o amanhecer, mas eu
fiquei a pé toda a noite para o ver.

Billy Collins


Um pormenor que é a diferença.
Escapa aos primeiros olhares, muitos nunca o chegarão a ver, mas resistirá muitas noites, muitos amanheceres. Daqueles que se vivem sem comparação. Só pelos que vivem certas coisas em intensidades cegas e insones.

[o problema é que durante o dia têm muito sono... e ainda assim não se arrependem]

domingo, 9 de fevereiro de 2020


[Mia Couto, in Venenos de deus, remédios do diabo]

Os registos guardados do último fim de semana. Registos que mais me disseram, que mais gostei. Um dos excertos já tinha sido publicado num outro blog que tive, mas na altura tinha-o apanhado pela net, não tinha lido o livro nem tinha ideia de que livro era o excerto de ter medo de não haver regresso de algumas pessoas. Encontrá-lo fez-me sorrir, e a frase que depois disso me ficou vem depois: “amar é estar sempre chegando”. Talvez seja, desde que nunca se tenha, de facto, partido. Quem parte e chega será cheio de suficiências: razões suficientes para partir e para chegar, afecto bastante para suportar o suficiente. Mas não se ama o suficiente ou é insuficiente o descaso, o suficiente não é medida para o amor. Ou é ou não é, e quando é, é desmedido: infinito. Para o bem e para o mal, o amor é feito e desfeito de infinitos.
Ainda tenho outro livro do Mia Couto na calha, por ler, vou deixá-lo serenar, é um autor que tem um tempo próprio para ler, ou melhor, um espírito para se ler inteiro. Agora vou ler dois ou três constantes do plano não planeado de leitora para este ano... o ano passado foi pobre em leituras. Andei mais a tentar ler-me por dentro, é por certo uma leitura que devíamos fazer mais vezes... 

sábado, 8 de fevereiro de 2020

[via @whiskeywrites]

Leio isto e paradoxos acendem em mim, nas interpretações que me surgem... Ela é maléfica com arzinho de anjo? daquelas falsas e manipuladoras, que fazem e aparentam o que for preciso para conseguir o que querem, que uma pessoa pensa serem duma maneira, mas descobrimos depois a verdade da sua amargura... 
... ou será que ela é uma surpresa danada de boa, embrulhada de certinha? daquelas que ninguém dá nada por ela, mas são a prova que afinal tanto o carácter, como a malandrice boa, não precisa de publicidade nem holofotes... eu gosto mais de pensar a segunda. Nas surpresas boas que surgem donde não se espera. De estar à espera de apenas amornar as entranhas, e ficarmos, afinal, com o sangue quente e o coração a rédea solta. 
Haverá coisa mais boa? Surpresa melhor? Só é preciso é cuidado com as doses :))


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

[foto @tarasovm]

Hoje sonhei, mas nem no sonho eu acreditava no que sonhava. Como se tivesse acordado do sonho e já estivesse nele desperta. Há coisas, ou pessoas, em que deixamos de acreditar, depois, nem em sonhos. Ouvimos e sorrimos apenas um esboço complacente, talvez até em tons de felicidade, como quando uma criança nos conta todos os grandes feitos que atingirá quando for grande. O sonho não acabou com um ternurento beijo na testa, mas a sensação era a mesma. Acordei com saudades de acreditar. Há dias em que custa acordar adulta, com os feitos todos por fazer, sem acreditar no que acreditámos que nos faria felizes... ou talvez não.
[imagem @paradoxos_oficial]

Se parto inteira não te devolvo nada.
Assim parti.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

[Adonis, O arco-íris do instante, via @opoemaensinaacair]

(Re)capitular 
sem fim, 
em ti,
que sou eu 
enfim
(re)começada 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

[Un regard oblique, Robert Doisneau, 1948]

Hoje o fakebook lembrou-me isto. Uma publicação de há cinco anos neste dia. Versava assim:
“Versões:
1) ... já apanhavas um calduço, já... homens!! Pffff ;))
2) ... como é lisonjeador, agradável, e demonstrativo de classe e sensibilidade, um homem verdadeiramente apreciador de arte... :D
(eu sou claramente moça da primeira versão...)”

Vi isto de manhã e ri-me... fiquei a pensar que há cinco anos eu tinha muito mais piada... ainda que ache que agora volto a ter mais este espírito parvo... e isso é bom, pronto. Eu achei, mesmo, porque hoje, acho que já me sairia qualquer coisa parecida, quase igualmente parva :DD E a parvoíce é uma coisa sempre boa de manter num certo nível, não enlouqueçamos por excesso de siso e razões...

Bom dia, apreciadores (mui selectivos) de arte e restantes mortais ;))))

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Domingo com sol também é dia de cãominhada. Explorar o miolo da cidade, quase  a dois passos de casa, ruelas que não conhecia, confusões em Palácios, uma nata para reabastecer os níveis de açúcar e de breve multidão, o espelho da nudez das árvores. Chegar a casa quando o sol se recolhe também, a sua casa talvez, e o bendito sofá, um chá e o livro. 
Vítor Nogueira [via @opoemaensinaacair]

Não sei se alguma vez acordei com o céu encostado no ouvido :)... acho (espero) que será uma coisa que ainda está para me acontecer, há coisas boas, muito boas, que já acredito ainda estarem por acontecer. Como ter muito sítio para ir, mas preferir, de todos, o lugar ao lado de alguém. Para isso o sofá pode ser pátria aconchegante, ou a varanda, uma qualquer esplanada perto ou longe, ou qualquer sítio onde esse lugar possa estar. Como dois miúdos.

 Bom domingo,
de sofá, ou do que escolherem, no lugar certo ;)

sábado, 1 de fevereiro de 2020

“Que aquela terra era, segundo ela, um barco incendiado: 
ou morriam na água ou acabariam devorados pelas chamas.”

Mia Couto, in Venenos de deus, remédios do diabo

Algumas pessoas são assim: barcos incendiados à deriva. E alguns nunca chegam a arder, mas quem embarca queima-se, perde-se, aprende a morrer. Ou a nadar, e a nunca olhar para trás. Ensinam muito o que ninguém quer aprender.
“Parecia uma coisa passageira. Que o amor acontece para a gente desacontecer. Mas depois se viu que era mais que uma lembrança teimosa. E fizeram durar correspondência, deixaram crescer juras e promessas. Até que, subitamente, Deolinda deixou de responder às cartas. Desde então, o médico avaliou desejos, pesou saudades. E percebeu que sofria pela medida incerta. Meteu a existência numa mala, tratou dos papéis e dinheiros e rumou para a terra da sua amada.”

Mia Couto, in Venenos de deus, remédios do diabo

... parece que a medida incerta é em certa medida a medida exacta, contrapeso das saudades, motor desejoso de (con)ceder ao desejo de matar saudades. A vida acontece a quem se arrisca desacontecer, assim é o amor - acontece ser muito mais que uma teimosia que teima em não desacontecer, tantas vezes sem acontecer... ahhh mas quando acontece...não tem medida.
Depois de acabar o Siddhartha, começo o fim de semana com Mia Couto, que me dá sempre uma sensação doce de ser, de estar, de ler-me. Livro curtinho, que apetece devorar desde as primeiras páginas.  Pensamentos escritos em sotaques quentes e sonoridades em tons de terra, coisas que se misturam e me soam familiares, ainda que não sejam. Só os pensamentos os reconheço, alguns como se os soubesse já, outros como já os tenha sentido por baixo da pele dos dias, entranhados na minha. Venenos de deus, remédios do diabo - a prescrição de fim de semana para esquecer o resto do mundo, pensando-o. É só uma espécie  de olvido  :)))