[foto @minimalha]
Sob este céu escuro, quando o dia já não queima e o tempo não fervilha cada segundo no sangue, agradeço os muros que me erguem e me impõem, que me prendem na segurança inerte duma imobilidade inofensiva que impede a dor. Mas faz pensar que arrasados os muros não aprendemos a querer ou a não querer, a escolher ficar ou ir, porque os muros escolhem por nós. Talvez bem, de certeza bem algumas das vezes, mas enquanto não for escolha não aprendemos a não nos magoar, a escolher o que não nos magoará.
Acho que por vezes construímos muros a mais, e pontes a menos.
ResponderEliminarBom dia, Vi:)
Às vezes (muitas) começa a achar que entre pontes para lugar nenhum ou muros que defendem, mais vale poupar as pernas.
EliminarBom dia, Legionário :)
Aprendi que, por muito duro que seja o muro, há sempre uma broca capaz de abrir fendas - e olha que de muros, valas, trincheiras e afins percebo eu, até o "Emparedamento vivo" já tentei!
ResponderEliminarBom resto de semana
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...essa do emparedamento pode não ser uma coisa má :DD a mim, pelo menos, lembra-me logo coisas boas e urgentes :)))
EliminarQuanto ao resto, acredito que haja alguém que tente passar o muro, que procure o sítio por onde pode passar e chegar até nós fazer, alguém que faça por isso com tudo o que tem, e por bem... Tal como há quem o faça por mal, e o faça para nos ferir, para nos magoar mais além, mesmo quando erguemos muros, perseguem-nos só para nos magoar mais, para nos abandonar melhor... há de tudo, Corvo, e se calhar ainda bem!!... doutra forma pareceriam todos iguais, não é?
Beijo para ti :)