[foto @annan.jasko]
"(...)
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer."
Natália Correia
A poesia é para comer, e os dias têm sempre fome.
Mesmo quando a razão está de barriga cheia.
Mesmo quando a razão está de barriga cheia.
Apanhei este poema numa série que deu sobre a Natália, a Vera Lagoa e a Snu Abecassis (Três Mulheres). Sobre a época em que as três se cruzaram, gostei bastante. Comecei a ver principalmente por curiosidade pela Natália, descobri, entre outras coisas engraçadas e que não fazia ideia, que aquela aparente fortaleza tinha medo do escuro, ainda que de pouco mais.
Entre outros poemas que lhe iam saindo no decorrer dos episódios, apanhei este pelo verso que me prendeu, ali mesmo, naqueles “subalimentados do sonho!”. Ficou-me, achei magnífico. E, fui logo, a partir dele, pesquisar para melhor o ler inteiro e mastigar devagar, guardei-o e deixo aqui, agora, a parte final, mas que vale a pena ler e comer na íntegra neste dia da poesia. Lambuzem-se.
Pois é Vi, a poesia também se come...e as pupilas gustativas saboreiam cada poema muito devagar;)
ResponderEliminar:)) se calhar às vezes não é devagar, é num frémito... o efeito é que passa devagar, demora-se em nós. ;)
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