quarta-feira, 11 de julho de 2018


[imagem via @rebelcircus]

Uivemos.
Não, não vamos esperar pela lua cheia.
Ilumina-nos cada  luar que a janela, de braços abertos, roubou ao céu, noite após noite - um infinito a cada finito.
O luar que a minha pele agora reclama é luz de alma que não se apouca, não foge e não me abandona, agiganta-se para me fazer mundo entre os seus braços, aninha-se fazendo-se ninho, toma-me como o mais pequeno raio de luz quebra toda a escuridão. 
Cada lobo sabe o que a lua lhe sussurra e lhe desperta.
Cada noite é diferente e a lua sempre a mesma, mas a janela fechou os braços. Eu não deixei de querer o mundo.
Uivo-te-me.

4 comentários:

  1. A Lua, Ela, é e será sempre a mesma, não fosse eu Wiccan. Quanto ao teu Uivo, solta-o, Ela ouve-nos sempre!

    bom dia agora Olvido


    -____-

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    1. Soltar, solta-se, porque não posso muito contra isso, mas havendo coisas que já não quero, ainda quero o mundo... a lua é só confidente e desperta a beleza das coisas adormecidas.

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  2. Pois é Vi, de olhos bem abertos fiquei eu ao ler este teu Post:D

    Bom dia:)

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    1. ;)) a imagem é fantástica, não é? Eu achei...

      Boa tarde, Legionário:)

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