Querido, mudei a casa!!
Adoro esta fotografia.
Há um grito nela, que oiço.
E um gozo, que sinto.
E uma certa petulância desafiadora, que me fala.
E um horizonte todo a testemunhar, desfocado mas ainda a deixar perceber as vistas largas.
A nudez debaixo do reflexo da água: uma fragilidade assumida é uma força disfarçada.
Não sei se já tinha mudado esta casa alguma vez, não me lembro, mas suponho que já tinha havido uma foto antes da que substitui agora. Há sempre alguma coisa forte que impõe esse tipo de mudanças, não sei porquê, mas porque este espaço é muito eu, identifico-me com tudo o que aqui aparece de alguma forma, e o mote é o nome daqui do tasco e a foto. A palavra e a imagem, duas coisas que em mim andam muito atracadas uma à outra. Hoje fez-me sentido esta mudança como se não a fazer não fizesse sentido, era algo que se impunha de facto, negá-lo seria deixar de ser fiel ao princípio. O que me lembra aquela máxima, que acho o máximo, que diz que temos sempre de mudar para conseguirmos mantermo-nos fieis a nós mesmos, para continuarmos os mesmos.
E há um desafio
ResponderEliminar:) mudarmos, mesmo que para continuarmos a sermos nós, talvez seja sempre um desafio.
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