sábado, 11 de junho de 2022


 Venho passear a bicha e a caminho daqui uma frase que insiste na minha cabeça por atenção: às vezes o tempo anda mais depressa do que nós aprendemos a andar. 
Ou já desaprendemos. Acho que desaprendi quase tudo, e o resto o medo come devagarinho. O único lugar seguro é não querer ninguém, é uma solidão desejada que se aconchega ao destino, uma noite de cada vez. Até que uma noite é diferente. Mas já não sabemos andar como se o tempo nos tivesse guardado conservados em medos e sonhos impossíveis. 

4 comentários:

  1. Mas podemos sempre tentar recordar como era. Apesar do medo.
    :)
    Beijos

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    1. Recordar é bom, tão bom, mesmo que doloroso tantas vezes, mas vivê-lo tem de ser melhor, ou arriscar que não seja… mesmo que doloroso tantas vezes…
      O medo talvez seja a lembrança duma dor que não queremos viver. Mas nao há vida com garantias. Nenhumas, de nada.
      Beijo, JI:)

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  2. Acho que temos de "saborear" todo o nosso tempo que temos, pois assim talvez...o tempo não pareça correr tão depressa.
    Bom fim de semana Vi, por aqui já estão 34º, e trabalha-se.

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    1. Eia essa bracara augusta está “on fire” :) aqui está mais ameno e corre uma brisa do mar. Acho que vou estender-me à beira mar, dar de beber aos pés (mas só aos pés que a água é fria que conta ossos…)
      Beijo, Legionário, e bom trabalho :)

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