Nina Simone a passear pelo ar da casa domingueira (“do what you gotta do”)…e a assentar-lhe maravilhosamente. Fazer um mini brunch sem a mini pequenitates - cada vez menos Mini -cá de casa tem alguma estranheza entranhada, agora acabam sempre mais caprichados (e esquisitos) quando ela está, mas apeteceu-me. Não sei se o sol pela janela já trazia a Simone no silêncio quente da luz que nos invade, ou se a Nina é que trouxe a vontade do brunch porque apetece mais com sol que se pode dançar. E olho para este meu velhote mimado enquanto como, a cobiçar a minha torrada e gosto da vida que tenho. Gosto, nem sempre é assim, ou nem sempre o vejo, ou esqueço-me vezes de mais de o sentir (o trabalho e aquela gente doida mete-se muito no caminho disso) mas estou aqui e estou a pensar noutro brunch a acontecer agora em Lisboa, dum miúdo que adoro, que quero que seja muito feliz. Com tudo a que tem direito, sem meias tintas ou meias felicidades, que meia felicidade é metade duma infelicidade inteira, Como desejo a todos que gosto realmente. Estranhamente, duma forma ou de outra, tenho sentido muito carinho (as vezes de formas estranhas que se calhar só eu vejo, mas sinto-o) das minhas pessoas, das que escolhi para serem também a minha vida. Das que me ouvem, das que me procuram. Mesmo os doidos varridos, e os inconvenientes. E o miúdo, que no meio do seu carrossel de vida ultimamente, a caminho quer saber se estou bem. Estou. Melhor assim.
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