domingo, 5 de junho de 2022


Enquanto ela corre à velocidade da vontade, eu deito o esqueleto numa vontade de vagar num muro feito banco de pedra, e ofereço o peito ao céu. Tudo menos pedra. E os olhos, presos num céu tão longe de um azul tão perto, distraem-se no lilás que enfeita o azul sem estragar… e nem dou pelas nuvens que já trouxeram chuva a estas palavras, e a tantas outras antes destas. Tanta chuvada até aos ossos, que não sei como da alma não restam só ossadas. 

2 comentários:

  1. perfeitamente se encaixam as palavras com esse azul também. muito bom.

    ResponderEliminar
  2. Parece tão fácil encaixar qualquer coisa com este azul, é uma bela tela para desenhar sonhos… :) obrigada, Mau tempo

    ResponderEliminar