É o olhar que muda tudo, que faz tudo. Espinhos serão pétalas, como pétalas poderão ser espinhos. Não é o que é, nunca foi, é sempre o que vemos. Nem sempre vemos bem, mas não veremos de outra forma até que nós mesmo mudemos, ou a realidade se mostrar de outra forma no nosso olhar. A realidade é sempre uma forma, e tem muitas, como a verdade. Mas um dia não muda o ano, nem a realidade, nem bouquets de pétalas camuflam espinhos se os virmos todos os dias, se os sentirmos todos dias a arranhar a alma junto com a pele. Um dia, ou tantos, ou demais.
É o olhar que muda tudo, que faz tudo. E a contemplação é um amor continuado, ou o amor uma contemplação continuada, sim, talvez isso. E que não cansa, descansa-nos, que vai mudando mas nunca muda em essência.
"É o olhar que muda tudo", dizes bem Vi, e o olhar diz tudo..., sabes eu nesse aspecto de estar a falar com alguêm e olhando nos olhos a pessoa que está a falar comigo, consigo "ler" nos olhos se essa pessoa está a ser sincera ou não, e raramente me engano.
ResponderEliminarEu já me enganei tantas vezes… vejo pelo o que o meu olhar me diz, mas como diz uma das minhas frases preferidas, tu vês as coisas como tu és e não como elas são (Anaïs Nin, frase que trago sempre por perto para me relembrar…) , o teu olhar é o teu filtro do mundo, acaba por ser o teu mundo, e as vezes não coincide com a realidade.
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