Se cada um de nós se dedicasse a aprender e tratar a sua escuridão, o mundo teria muito mais luz.
Esta frase - que saiu não sei de onde - anda a martelar-me a cabeça há uns tempos... acordei com estas palavras na cabeça há dias, e hoje, mesmo depois de dormir quase doze horas, continuaram a ecoar-me. Não havia outra solução senão escrevê-la. Às vezes só pondo as palavras do lado de fora de nós, elas sossegam. Só assim há uma hipótese de desaparecerem, ainda que muitas vezes nem assim... Não sei de onde me apareceu isto, mas penso que é muito verdade: se curássemos ou entendêssemos as nossas mágoas, os nossos pequenos grandes traumas, as nossas inseguranças, e se analisássemos e aprendêssemos com os erros que cometemos, se fechássemos os olhos ao mundo e os abríssemos para tudo o que vai construindo a nossa escuridão, o silêncio que nos faz, que não se fala, não se diz, não se mostra, não se entende e se arruma onde não conseguimos ver, a pensar que assim não atrapalha... penso que cometeríamos menos erros e magoaríamos menos gente, o mundo seria melhor. Se eu o soubesse fazer bem, a minha filha seria mais feliz certamente. Há tantos traumas e inseguranças que passamos para os nossos filhos sem darmos verdadeiramente conta disso, alguns se calhar que ganhámos dos nossos pais. Muitos dos erros repetimo-los porque são o molde que nos deram, como se fosse o certo, quando é apenas o único que temos. Às vezes não sei o que de bom terei conseguido passar à minha pequenitates, mas tenho a certeza que lhe passei muita coisa que não devia, que ela não merecia, e até que eu não queria, só porque eu não soube lidar com muita coisa. É assustador pensar nisto e desta maneira, assim, mas se calhar a frase que me anda a martelar é isto mesmo... só cada um tratando da sua escuridão pode ensombrar menos quem nos rodeia.
Esta frase - que saiu não sei de onde - anda a martelar-me a cabeça há uns tempos... acordei com estas palavras na cabeça há dias, e hoje, mesmo depois de dormir quase doze horas, continuaram a ecoar-me. Não havia outra solução senão escrevê-la. Às vezes só pondo as palavras do lado de fora de nós, elas sossegam. Só assim há uma hipótese de desaparecerem, ainda que muitas vezes nem assim... Não sei de onde me apareceu isto, mas penso que é muito verdade: se curássemos ou entendêssemos as nossas mágoas, os nossos pequenos grandes traumas, as nossas inseguranças, e se analisássemos e aprendêssemos com os erros que cometemos, se fechássemos os olhos ao mundo e os abríssemos para tudo o que vai construindo a nossa escuridão, o silêncio que nos faz, que não se fala, não se diz, não se mostra, não se entende e se arruma onde não conseguimos ver, a pensar que assim não atrapalha... penso que cometeríamos menos erros e magoaríamos menos gente, o mundo seria melhor. Se eu o soubesse fazer bem, a minha filha seria mais feliz certamente. Há tantos traumas e inseguranças que passamos para os nossos filhos sem darmos verdadeiramente conta disso, alguns se calhar que ganhámos dos nossos pais. Muitos dos erros repetimo-los porque são o molde que nos deram, como se fosse o certo, quando é apenas o único que temos. Às vezes não sei o que de bom terei conseguido passar à minha pequenitates, mas tenho a certeza que lhe passei muita coisa que não devia, que ela não merecia, e até que eu não queria, só porque eu não soube lidar com muita coisa. É assustador pensar nisto e desta maneira, assim, mas se calhar a frase que me anda a martelar é isto mesmo... só cada um tratando da sua escuridão pode ensombrar menos quem nos rodeia.
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