terça-feira, 20 de fevereiro de 2018




Futuras borras de felicidade que esborratam os gestos bebidos de passados, no agora que passa a cada momento. Alguns derretem o doce no amargo, quando queriam derreter o amargo no doce. Outros pintam o fundo amargo com cheiro a canela, exótico e quente, sempre quente. Não acreditam já em fundos doces, já não vestem o café de açúcar. Nem a vida de mentiras adocicadas. 
A felicidade são momentos que nos ficam em sorrisos teimosos de quentes e aconchegantes, só têm de ser verdadeiros, não podem ser adoçados e não têm sempre de ser doces.

6 comentários:

  1. Não há uma felicidade constante mas acredito em momentos felizes. Segundos, minutos ou horas de pura felicidade. Gosto de os relembrar. Gosto de saber que os guardo numa gaveta sempre que a vida é mais cinzenta.
    Boa tarde Olvido
    :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A mim, JI, às vezes, a felicidade passada dói muito, custa muito. Tem dias que me faz sorrir, sim, mas há outros em que se reduz o por dentro da pele a uma ervilha, como se tudo se comprimisse... mas há dias e dias...
      Boa tarde, JI :)

      Eliminar
  2. Acredito que o objectivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro.Todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade.

    Bom dia, Vi:)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O problema é que tal como acontece com as melhores coisas da vida, talvez não se procure nem se busque, talvez apenas nos aconteça, e depois disso talvez o mantê-la já seja, aí sim, uma busca do como. Mas não sei certezas neste momento só de que sou cheia de incertezas ;)
      Boa tarde, Legionário :)

      Eliminar
  3. Respostas
    1. Eu gosto quando faço disso um momento lento, quando posso faze-lo como ritual de palavras e es+elhos que procuram ver dentro. Gosto. Muito. :))
      Olá Laura desaparecida... ;)

      Eliminar